Sabiam que 5 milhões e 300 mil portugueses utilizam as redes sociais? É mais de metade da população. Os dados não são meus, são da Markest, de Outubro de 2018. Muito recentes, portanto. Destes, mais de metade (60%) admite que também vê televisão no smartphone ou outros dispositivos móveis. São dados que têm especial importância para áreas da sociedade que lidam com a atenção e a confiança das pessoas, como é o caso da política. No entanto, os partidos não estão absolutamente conscientes desta realidade: o partido com mais seguidores é o PAN: Pessoas, Animais e Natureza com 157 mil likes no Facebook e 17,4 mil seguidores no Instagram. É um número, ainda assim, residual para a quantidade de utilizadores. Há todo um mundo para explorar e, mais ainda, angariar. Falta, principalmente, estratégia.

É sobre este tema a minha tese de doutoramento. Ontem tive a imensa honra de apresentar metade do estudo na Assembleia da República. Sim, esta metade já valia por um todo por que o volume de matéria é muuuuito grande. Mas não chega. Quero ir mais além. Não chega. Ontem, foram 6 meses de trabalho esmiuçados em 15 minutos. É sempre assim, a regra é esta. Estou muito contente mas não totalmente satisfeita: É preciso continuar a trabalhar.

Tive o enorme privilégio de estar acompanhada por João Carlos Correia, da Universidade da Beira Interior, Filipe Resende, da Universidade Católica Portuguesa e fomos moderados por Felisbela Lopes, da Universidade do Minho, que, finalmente, conheci pessoalmente.
Antes de mim, também o João Reis, doutorado em Engenharia de Sistemas, e meu colega, falou de Inteligência Artificial na política. As fotografias são da nossa maravilhosa orientadora e amiga Paula do Espírito Santo que estava mais contente que nós. Temos todos imensa sorte.
