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9 Abril, 2018  |  By Patrícia Matos  |  In 4.0

Juntos somos mais fortes? Yes, we are!

Sou pró-Europa. Acredito muito num modelo de União, de concertação de vontades em prol de um objectivo comum. Juntos somos mesmo mais fortes. E não é isso, afinal, a nossa vida? Não pode haver grandes dúvidas. A tarde de domingo foi passada a ouvir quem sabe do assunto: ‘Democracia Europeia: uma ideia cujo tempo chegou?’. Será a democracia que temos suficiente? É preciso fazer mais e melhor? Como? Com que meios?

Ideias partilhadas por um painel de luxo que poucas vezes conseguimos, nós, público, ter tão perto e tão disponível para debater e reflectir. É tão importante ouvir, ouvir, ouvir. Aprender, aprender, aprender.

O Ministro das Finanças de Portugal e Presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, o historiador e fundador do Partido Livre, Rui Tavares, o ex-Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz e o investigador Jan-Werner Müller.

Há várias notas a retirar desta conferência mas o que ficou mais certo foi a ideia que se resume a uma frase de Rui Tavares, “a Europa é indiscutível mas é preciso discuti-la“. É preciso perceber para onde vamos e queremos ir. O Ministro das Finanças lembrou que 74 % dos europeus suportam o Euro, de acordo com dados do Euro Barómetro do outono. Mas também lembrou que, em termos históricos, ” a Europa nunca consegui criar instrumentos que nos unam em objectivos comuns”. E é isto que falta: união, paixão. Sobre isso falou Martin Schulz, muito prático, muito directo, até ao ponto de fazer ir embora o senhor que estava sentado à minha frente. Parece-me que seria pouco entusiasta desta União Europeia (U.E.) e resolveu sair porque já não aguentava os aplausos rasgados. Schulz disse que “a relação entre eleitos e eleitores é que está a afectar a U.E. porque… não existe, não há como chegar às pessoas desta forma carregada, pouco prática de falar da Europa, de mostrar às pessoas por que vale a pena”. E deu 2 exemplos: o Reino Unido e o Brexit e a Grécia e a sua tentativa de enfrentar os credores. Nas diferentes alturas, Schulz reuniu-se com os dois países e recorda o ponto em comum: a paixão, a profunda convicção de que estavam a fazer o correcto pelo seu país, a frase ouvida foi “amo o meu país mais que o meu marido”. E quando assim é… acontece o que aconteceu. Não tão grave no caso grego mas preocupante em termos de coesão, relativamente ao Reino Unido. E a questão surge: como se muda o coração? Como se faz as pessoas sentirem aquilo que não entendem? “Têm de entender, é isso que precisa mudar, é preciso explicar, comunicar com elas, mostrar o que se faz na Europa”, diz. Centeno vai mais longe e fala de uma concertação “de agendas, com tempos políticos, entenda-se, eleições, em todos os países e acabar com o principal entrave para tomar decisões. É um desafio para o futuro, tornar os bancos mais resistentes e os prazos de financiamento mais alargados”. No fundo, a lembrar que “as instituições são incompletas, logo os resultados também, mas que se atravessa um período muito bom, a Europa é um sistema com saldo próximo do equilíbrio, superavit com milhares de euros de poupança.  Só se consegue com mecanismos de confiança com investimentos dos vários países e Portugal está nesse debate”, revelou.

Depois, falou-se de populismo. Era inevitável. Todos concordaram que a política se alimenta de diferenças. O prof. Jan-Werner Müller fez a plateia descer à realidade: “não podemos fazer nada (em relação ao populismo). É uma evolução. Nigel Farage (Brexit) teve colaboradores, não fez tudo sozinho. Foi à televisão, teve apoios de peso, ninguém ‘o tirou das ruas’, houve apoio”. E, acrescenta, não podemos fazer nada e é preciso perder a ideia de pessoas perigosas, que usam políticas perigosas. Só devemos estar atentos, mesmo com a possibilidade de saída de outros países”.

A comparação entre U.E. e Estados Unidos da América (E.U.A.) surgiu a cada pausa da conversa. “Na Europa a questão dos direitos humanos é fundamental. Aqui, uma das condições básicas para aderir é que um Estado não tenha pena de morte. Mas o Presidente dos E.U.A. não pode decidir se o Texas tem pena de morte, por exemplo”, lembraram. E a verdade é essa, as pessoas não percebem onde vivem, quais os direitos que detêm, quais os seus deveres, também. É preciso que lhes expliquem. Convenhamos, em Portugal, qual a taxa de abstenção das últimas eleições europeias? Foi a maior de sempre, com 66,2 % (dados PORDATA). Assim… não vamos lá.

Rui Tavares pede que a U.E. se comporte como “um clube, que deve eleger na Assembleia da República os dois representantes permanentes de Portugal no Conselho Europeu, para facilitar a negociação dos tratados, racionalizando a sua política”. E termina “nenhuma democracia nacional perde por se virar uma democracia europeia. Ganham todos. O tempo já chegou há muito“.

Está aqui a resposta.

 

 

 

 

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Ciclos

O cientista Russo Nikolai Kondratiev defendeu que os ciclos económicos acontecem em espaços de tempo que podem 40 ou 50 anos, o que explica o que tem acontecido no Mundo nos últimos 200 anos. É uma das teorias, apenas. Há várias. Mas peço que olhem para esta, em particular.

Neste gráfico é possível perceber que o primeiro ciclo teve início no Século XVIII, aquando da Primeira Revolução Industrial. Entre o início do Século XX e até 1950, Kondratiev comportou os avanços das tecnologias ligadas à electricidade, como os electrodomésticos, e o quanto se estenderam à população mundial. Entre meados e finais do Século XX, o que o autor considerou o desenvolvimento da indústria petroquímica. Por último, o ciclo que está centrado no grande desenvolvimento tecnológico, computadores, internet, e comunicações móveis. Um ciclo que começou em 2010 e, segundo Kondratiev, não tem data para terminar. Se esta teoria estiver correcta, assim como os seus pressupostos, a chave do desenvolvimento está na nanotecnologia, usada para implementar e desenvolver novos e avançados cuidados de saúde, assim como no ambiente. O foco será cuidar da saúde do ambiente e da saúde das pessoas, no seu sentido mais holístico, como se de um todo se tratasse.

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10 Novembro, 2017  |  By Patrícia Matos  |  In 4.0

The final Web Summit

 

No balanço da Web Summit tem de constar um GRANDE APLAUSO para as mulheres:

Nesta cimeira:

  • metade das pessoas registadas era do sexo feminino
  • 35,4% dos oradores foram mulheres
  • O espaço ‘Women in Tech‘ recebeu 58% de participantes do sexo feminino

Números bastante simpáticos e que vêm provar que afinal as mulheres também se destacam na indústria do digital e que se querem posicionar, cada vez mais (o Mundo continua sem saber quem será a sucessora de Zuckerberg, apesar de já me ter disponibilizado para tal…). Tenho para mim que a sensibilidade feminina pode ser uma mais-valia para esta indústria, no sentido de afinar pormenores, de difundir mensagens e até de negócio: as mulheres estão sempre cheias de ideias, encontrei muitas nos pavilhões, a ‘vender’ startup.

Mas há mais números…

  • 59,115 pessoas de 170 países estiveram em Lisboa.
  • 2,600 meios de comunicação de todo o Mundo falaram da Web Summit.
  • A quantidade de cabo utilizada dava para escalar o Monte Evereste 8 vezes (80 mil quilómetros)
  • Mais de 205 mil copos recicláveis foram utilizados durante a cimeira.
  • Centre Stage foi composto por 314 reservatórios de água, 140k focos de projeção e 30,000 watts de som.
  • 2.2 milhões de sessões de wi-fi foram registadas durante todo o evento.
  • 45 terabytes de tráfego durante os vários dias.
  • Mais de 2,100 startups estiveram presentes.
  • 1,400 dos mais importantes investidores do Mundo estiveram em Lisboa.
  • 1,200 oradores.

Até o astronauta Paolo Nespoli enviou uma mensagem muito especial do espaço. Podem ver aqui https://media.websummit.com/press-releases/web-summit-is-out-of-this-world

 

Quem ainda acha que a tecnologia não pode fazer nada pelo Mundo e pela Humanidade devia ter escutado Al Gore. Polémico, pertinente, certeiro. Al Gore até rezou em palco para que os Estados Unidos da América (EUA) escolham outro presidente em 2020 (apesar de haver uma sondagem a mostrar que fariam exactamente o contrário, um ano depois), criticou o Reino Unido pelo Brexit e lembrou que os EUA ainda são responsáveis pelo que assinaram no Acordo de Paris e que estão sempre a tempo de voltar atrás… depois de Trump sair. Por um lado, Al Gore não deixou passar a responsabilidade que o seu país tem nas alterações climáticas mas não deixou o Mundo descansar porque a responsabilidade é de todos e está ao alcance de todos. Afinal, como explicou de forma tão simples… a camada de ozono é tão fina que se a quiséssemos percorrer de carro demorávamos entre 5 a 10 minutos.

Minutos depois, com a energia de sempre mas pouca voz, o Presidente da República lembrava que Portugal não estava fora do Acordo de Paris e que mantinha a sua responsabilidade e, também por isso, devia continuar a receber a Web Summit, além de 2018.

Se Portugal merece? Nem pode haver dúvidas.

Deixo mais imagens que registei ontem. O espaço, os voluntários e as muitas dúvidas que o digital suscita.

 

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9 Novembro, 2017  |  By Patrícia Matos  |  In 4.0

Falhem, por favor.

“Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.” – Samuel Beckett

Quantas pessoas de sucesso conhecem? Dessas, quantas falharam antes de conseguir alguma coisa? Imensas, aposto. Dados do U.S. Commerce Department, Small Business Administration mostram que 40% dos negócios falham por excesso de optimismo na previsão das perdas, cerca de 20% por falta de competitividade do produto ou serviço e 12% por custos excessivos na fase de arranque e no seu ciclo de vida e 8% por falta de controlo dos objetivos e da cobrança de rendimentos. O mundo moderno  está cheio de pessoas que somam insucessos, antes da glória. Felizmente. De resto, os negócios modernos são muito caracterizados por isso, também. Ontem ouvi dois antigos pugilistas, na Web Summit, que falavam exactamente disso. Da capacidade de resistir perante o falhanço, um deles até perdeu o último combate da carreira de 21 anos. E depois, com imensa graça, lembrou o grande falhanço de Cristóvão Colombo: queria descobrir a a Índia e acabou por encontrar a América. Grande azar, não acham?

 

Essa característica, o falhar, marca também a história de um grupo de rapazes que conheci ontem. São donos de uma startup que é uma plataforma de software para empresas ligadas à veterinária. O Luís Pinto, o CEO, explicou-me que a ideia surgiu numa altura em que tinha tempo e quis ajudar associações de animais. Desenvolveu um projecto e contou com a ajuda do Vítor Martins e perceberam que podiam fazer mais qualquer coisa… juntaram-se num verão e durante todo o mês de Agosto foram à procura de fragilidades desta área.

Desenvolveram um projecto, falhou.

Desenvolveram outro, voltou a falhar.

Desenvolveram o terceiro,  e aqui estão. O Luís disse que tinha definido, mentalmente, que este seria o último. A sorte (que dá tanto trabalho…) e a resiliência funcionaram.

A eles juntou-se também o Nuno Carvalho. Têm entre 26 e 31 anos. Por esta altura, em que vos escrevo, já devem ter um stand preparado em Barcelona, porque foram participar numa feira empresarial. Encontrei-os ontem porque me enviaram  uma mensagem através da app da Web Summit, que permite relacionar (ainda mais) os participantes. Eu não tenho animais de estimação mas achei que, pela atitude, valia a pena conhecê-los.

Não me arrependi.

 

Não quero acabar esta ‘ronda’ pelo dia de ontem sem vos dizer quem também ‘apareceu’ por lá. Steve Jobs, um dos fundadores da Apple. O grande mentor, inspirador de pessoas em todo o mundo, faz e fará sempre parte do futuro. Alguns autores consideram que a revolução tecnológica é ‘americanizada’. Jobs é, seguramente, um dos grandes responsáveis por isso.

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8 Novembro, 2017  |  By Patrícia Matos  |  In 4.0

Ainda a inteligência artificial…

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Patricia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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