Fazes tudo. Todo os dias.
Como é suposto. Como as expectativas te ditam. As dos outros. As tuas estão lá em baixo. Nem existem, sequer. Não se elevam e não te toldam. Fazes por que é assim. Por que sempre foi assim. Achas que fazes bem, ficam todos felizes.
Plantaste um hábito e agora não o consegues arrancar, como se fosse a erva daninha. Como se aquela terra já tivesse dado todo o cereal, como se aquela terra precisasse de pousio.
Um dia atiras as folhas ao ar. E, só para contrariar as expectativas, escolhes as que caírem no chão.