É a última contagem que se dá em televisão, os 5 segundos. A partir daí é prestar muita atenção por que qualquer coisa pode acontecer.
Assim são, também, os últimos dias do ano e fazemos a contagem decrescente. Parece que nada pode acontecer mas a verdade é que ainda faltam 5 dias; acontece o mesmo com os prolongamentos nos jogos de futebol… e por aí fora.
Dalai Lama encoraja-nos a, uma vez por ano, visitar um lugar novo, onde nunca tenhamos estado. 2018 deu-me muito disso: sítios novos, experiências fabulosas, pessoas que ficam para sempre na minha vida. Guimarães, Braga, Beirã, Marrocos.
Mas voltei a outros sítios tão queridos para mim: o Porto, Gaia (como não, Gaia…?), Marvão, Portalegre, Évora.
De todas, escolho esta fotografia, na cidade imperial de Fez, uma experiência sem igual e que toda a gente devia ter uma vez na vida. Uma selfie tão básica, tão sem graça mas tão oportuna, ao ponto de captar entusiasmo, serenidade, alegria, paz, gratidão.
Os nossos olhos são mensageiros fabulosos.
“Quem entra em Fez sozinho é um homem morto mas quem consegue sair pode considerar-se renascido”.
Nada mais certo. Renasci ali, também.