Detesto questionários. Raramente consigo chegar ao fim. Temos, definitivamente, um problema. Nem sequer aqueles questionários mais básicos que só têm 4 ou 5 perguntas. Começo a ver quadrados e escolhas múltiplas e os meus olhos querem revirar. É ridículo por que enquanto investigadora sei que são um dos métodos mais utilizados e fiáveis de avaliação e enquanto formadora eu sou avaliada com recurso a eles. Já devia ter este problema resolvido… mas não!
Acontece que eu, profunda conhecedora da minha mente inquieta, resolvi… responder a um questionário. Sei lá… achei que devia. E não desisti aquando do aviso ‘Preencher este questionário demora cerca de 20 minutos’. Eu não podia estar bem. Não podia. Mas… fiz. Há um dia em que tudo acontece. Por alguma razão. Por que era por uma boa causa. E fiz. O tema ajudou, era sobre esperança e felicidade. E lá estive eu. 20 minutos.
Longe da inquietação, várias questões deixaram-me a pensar. Sob a forma de afirmações, era pedida uma classificação entre 1 (discordo totalmente) e 5 (concordo em absoluto).
“No próximo ano quero muito ser bem sucedida profissionalmente”.
“No próximo ano quero que os que me são próximos gozem de boa saúde”.
“No próximo ano é importante para mim gozar de boa saúde”.
“No próximo ano vou empenhar-me mais em ajudar as outras pessoas”.
“No próximo ano quero o meu objetivo principal é ser feliz”.
Percebem por que respondi ao questionário? Eu também percebi. Há uma razão para tudo.
Agora digam-me, de tudo isto, o que é mais importante para vocês? 2019 está quaaaaaase aí.
Pensem durante o fim de semana.