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4 Setembro, 2018  |  By Patrícia Matos In HISTÓRIAS QUE GUARDO

O dia em que tudo mudou.

4 de setembro de 2009. A fotografia é a possível.

O que mudou nesse dia? Tudo.

Primeiro, houve uma implosão da pessoa que eu era. Naquela altura eu acreditava que todas as pessoas eram boas e ninguém fazia mal a ninguém. Ainda que não fosse completamente inocente… eu acreditava. Que não havia dessas coisas para comigo. Que eu não tinha nada digno de cobiça. Até este dia. Fiquei a perceber que, de facto, não era assim. Alguém me disse, quase a chamar-me louca, “Não tens noção do alcance do que estás a fazer!”. Mas tinha. Aprendi a olhar por cima do ombro. A ouvir, mais que a falar. Ganhei nervos de aço.

Depois, houve o crescimento da profissional. O grande problema naquele dia… é que só havia um lugar. O Jornal Nacional de 6a Feira, a 4 de setembro, foi o mas visto do ano e a audiência cresceu ao longo do programa. Devo ter feito alguma coisa bem. “Já viu as audiências de ontem? Muitos parabéns!”, esta mensagem vinha acompanhada dos números, no dia seguinte. Só podia estar orgulhosa, como estou hoje, passados 9 anos. Não aproveitei a espuma dos dias, o facilitismo, não havia nenhuma razão para o fazer. Nunca me arrependi.

Lembro-me de quase tudo, nesse dia. E dos dias anteriores, também. Sei quem esteve ao meu lado, estou a vê-los, todos encostados a uma secretária, na redacção. A olhar para mim. São os mesmos, hoje. Lembro-me de estar a escolher jóias com a Dora Rogério e ela tirar os brincos que estava a usar e mos oferecer. Foi uma espécie de amuleto. Ela pode não se lembrar mas eu não me esqueci. Guardo um papel que a Ana Leal me deu umas horas antes, para ter comigo.

Lembro-me de todas as mensagens que recebi: as que me transmitiram pessoalmente, de ternura e carinho mas também as dissimuladas, oportunas, as facas nas costas. Lembro dos SMS: “Confio em ti”, “Estou aí, sentada ao teu lado”, “Não havia melhor escolha”, “É claro que vais fazer isso. E bem”. E uma, que recebi depois. “Quem esperava que caísses… pode continuar à espera”. Eu sei que também havia disso.

Sabem o que me sossega? É saber, também, que quem tomou a decisão, ainda hoje, não está arrependido da escolha. E isso… é inabalável.

 

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Article by Patrícia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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1 reply added

  1. Maria Moreira Rato 4 Setembro, 2018 Responder

    Muitos parabéns! 🙂
    Como recém-licenciada em Jornalismo, é muito bom acompanhar o percurso de uma pessoa sincera, profissional e humilde como a Patrícia.
    Que o sucesso perdure e a evolução não cesse!

    Um grande beijinho e votos de felicidade,
    Maria Moreira Rato
    Estranha Forma de Ser Jornalista I estranhaformadeserjornalista.blogspot.pt

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Patricia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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