Vivemos com o tempo.
Com a falsa ideia de que sabemos tudo sobre ele.
Sobre o que fazer com ele. Às vezes, na esperança de o saber, mesmo.
De que o consigamos gerir bem.
Sem pressas mas sem perder… tempo.
Vivemos com o nosso e o dos outros.
O que fazemos com o nosso tempo diz tudo, mostra tudo. Prova tudo. Dúvidas houvesse.
Vivemos pelo tempo.
Por mais 5 minutos de manhã.
Pela hora da reunião, do almoço, do jantar, do noticiário, de ir buscar os miúdos à escola, da entrega do projecto, de um fecho de edição.
Pela vida toda estruturada, organizada e cheia de percalços e presunções.
Pelo que nos fazem ganhar, a vida é sempre a perder.
Pela tentativa de encaixar tudo. Ali.
Vivemos contra o tempo.
A única coisa que não volta atrás.
O momento na vida que já faz parte do passado.
Com a ilusão que seríamos mais felizes se tivéssemos mais.
Com o relógio sempre presente. Na mente, a hora de sair ou de chegar.
Com as 24 horas que a vida nos dá. Todos os dias. A todos, por igual.
O tempo é o que fizermos com ele.
Na busca daquela que será ‘A’ hora: “Se chegares às 4 horas, desde as 3h que serei feliz”.
acho que deves ter alguma coisa contra o tempo , o tempo não e sacana existe muitas coisas do tempo , o tempo pode salvar vidas e pode mata-las…….
Muito bem.
Sem imaginar porque fala do tempo, percebo, nas entrelinhas que está a viver na ânsia de tornar o seu tempo…intemporal.
Lembre-se que o seu tempo já se tornou intemporal pela pessoa que é e que permanentemente constrói, “renova e dá”a todos os que a admiram. Continue assim porque “deve ser de sie estamos-lhe muito muito gratos por ser assim.