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8 Agosto, 2018  |  By Patrícia Matos In HISTÓRIAS QUE GUARDO

Vá pelas escadas

34. São 34 degraus desde a entrada do prédio até à entrada da minha casa.

Um dia decidi que ía usar o elevador apenas nos dias em que os sacos de compras pesam demais até para uma corajosa como eu ou quando venho de casa da mãe e trago tudo e mais alguma coisa.

Dizem os especialistas que são precisos 21 dias para criar um hábito, para que corpo e mente se habituem a uma rotina. Outros estudos revelam que ao fim de 6 meses a praticar exercício físico, as pessoas estão mais aptas para tomar decisões. Acredito que sejam mais, especialmente naqueles casos em que se sente dor, física ou emocional, por qualquer tentativa de mudança. Mas não os ponho em causa.

Subir e descer estas escadas funciona para mim como o momento de reflexão, do que já fiz e ainda falta mas principalmente, mostra-me evolução. Prova-me que depois de um há sempre o outro. Que a evolução é possível, que há sempre um lanço de escadas pronto a ser percorrido, até ao nosso patamar. Até chegarmos à nossa porta. Se eu quiser chegar à minha porta tenho de os subir, não há hipótese.

Mas lembra também que todos os prédios têm um último andar. Que não vale a pena correr escada acima, que tudo acaba. Tudo tem um limite. E até o conseguimos ver, cá de baixo.

Em Nova Iorque os prédios até 7 andares não têm elevador. Em Portugal, esta é das primeiras características que procuramos, logo a partir do 2º andar. Acho maravilhoso.

O caminho pode ser sofrível, nos primeiros dias será, seguramente. Depois, as pernas habituam-se. Os olhos já não espreitam a porta do elevador. E já nem nos lembramos de como se faz.

34 degraus.

Passaram 8 meses desde que comecei a fazê-lo.

Às vezes, quando entro no elevador, nem sei qual o número do meu andar.

 

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Article by Patrícia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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1 reply added

  1. Margarida Correia Ramos 8 Agosto, 2018 Responder

    Querida isso é pouco vivi 40 anos num terceiro andar em Lisboa ,subia 56 degraus,diariamente mais que uma vez nos últimos muitas vezes 5 a 6 vezes ao dia,além disso tinha um apartamento no Algarve minha terra natal também terceiro andar,veja só a ginástica, descia numa correria louca ,olhando para trás eu não descia, eu voava,talvez por isso eu gosto tanto de caminhar,descer e subir escadas ,onde haja elevador ou escada rolante para mim subir escada a minha preferência.É um hábito apesar de hoje já ser muito mais lenta não abdico de subir 50 e mais degraus
    Obrigada pela sua permissão do meu desabafo

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Patricia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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