Pooooois é.
Cá estamos nós outra vez, eu e a HP. Havia esta possibilidade, eu já tinha sido alertada que nem sempre o primeiro tratamento é eficaz. E… não foi. Regressamos mesmo à casa de partida, desta vez, com 3 antibióticos. Parece que a Helicobacter Pylori é uma bactéria inteligente, que se foi moldando aos tratamentos desenvolvidos ao longo dos anos e está cada vez mais resistente. ÓBVIAMENTE que só podia agarrar-se a mim, uma miúda tão espertiiiinha… eu não podia ter uma ‘coisinha’ qualquer, tinha que ser das especiais, das mais chatinhas!
Nem sei bem que vos diga… Soube do resultado há uns dias. Não me surpreendeu, apesar de tudo… eu sentia-a cá. Voltei ao médico (os valores mostram que o tratamento foi quase ineficaz). Avisei os mais próximos, despachei todo o trabalho que podia ficar pendente, pedi desculpa a quem não vou acompanhar nos próximos tempos e enchi o coração de coragem, ar, força, resistência, serenidade. Já comecei a navegar, as vagas são maiores desta vez e ultrapassam bem os 5 metros. Mas tudo passa, tudo começa e termina, nada é para sempre. Só o amor.
Portanto… cá estamos, eu e ela, de novo a acertar contas com a vida, a parar, a dormir a maior parte do dia, em prisão domiciliária. Isso significa, naturalmente e novamente, o meu afastamento nos próximos tempos.
Mas… é claro que vai passar, HP não te enganes, não estou aqui para te dar tréguas. Estou apenas cansada de ti: caramba, miúda, tanto sítio giro para visitar e resolves estar ainda no meu organismo.
Get a life, tá? Que eu tenho mais que fazer.