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26 Fevereiro, 2018  |  By Patrícia Matos In THE SHOW MUST GO ON

Parabéns, TVI 24

No dia em que manifestantes atearam fogo a caixotes do lixo, em várias ruas de Lisboa, estávamos em directo. Foi a 14 de Novembro de 2012 e eu tinha começado a acompanhar a manifestação desde o ponto 0, na praça do Rossio. Subimos o Chiado em conversa com Francisco Louçã (das entrevistas mais importantes da minha carreira), ouvimos protestos, cânticos de protesto (a chanceller Ângela Merkel tinha estado em Lisboa na véspera) e acabámos na Assembleia. Tinha sido dia de greve geral, as ruas estavam cheia de pessoas a protestar contra a austeridade que o país atravessava e que afectava directamente a vida das suas famílias. Houve cânticos e houve gritos, houve tudo e depois dos discursos dos líderes das centrais sindicais houve também desacatos.

Até à altura que esta fotografia mostra estava tudo bem. Depois, começou o arremesso de pedras e rebentamento de petardos e a situação ficou tão descontrolada que até nós, jornalistas, ficamos sem saber o que fazer. A noite caiu e o Corpo de Intervenção da PSP avançou mesmo. Sem escolha, sem hesitação.

A primeira fotografia mostra a imagem do Herberto Figueiredo fixada em mim e no assistente que foi connosco, o Fernando. No meio da confusão, o Herberto enrolou-se nos cabos da mochila de teradek (o sistema de directos) e o melhor que conseguimos foi esconder-nos atrás de um dos carros estacionados. Estivemos sempre em directo, na TVI 24, até mesmo quando choveram pedras da calçada para cima de nós.

Se foi difícil? Foi terrível. Naquele momento, não sabíamos bem se estávamos em Lisboa ou na Grécia, sim, porque era de onde vinham os relatos de maior confusão, naquela altura. Estivemos lá, não fugimos, não recuámos, não suspendemos o directo. Reportámos tudo, mostrámos tudo. Não havia outra hipótese nem, na nossa mente havia alternativa. Estivemos lá até depois do Jornal das 8.

Demorou até perceber que fiquei com um alto enorme na testa, tipo ovo, que me impediu de trabalhar nos dias seguintes. Andei a sonhar com aquela situação no pouco que dormi. Não somos heróis, muito longe disso, outros colegas ficaram mais feridos que nós, foram para o bloco operatório nos dias seguintes… e nós fomos para casa.

Depois disto… fiz muitos directos, muitas horas de estúdio mas, em 9 anos, não houve situação semelhante. Se fosse hoje faria tudo igual. Tudo. E escolheria as mesmas pessoas, para formar equipa. Eles sabem o que se passou ali. Televisão é isso, é equipa. TVI 24 é isso: É EQUIPA.

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Article by Patrícia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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Patricia Matos

Sou grata porém inconformada. Optimista mas atenta. Alegre mas ponderada. Muito resiliente e ainda mais focada. Por isso, permitam-me a pergunta: se a vida vos dá limões por que insistem em fazer sumo de maçã?

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