Permitam-me a partilha… estive quase uma semana sem frigorífico. Não morri nem passei fome (a experiência foi mais dramática com a máquina de lavar roupa, acreditem) mas percebi que, facto, por muito sustentáveis e amigos do ambiente que sejam os nossos electrodomésticos… Também têm limites.
A verdade é que durante este tempo eu poupei alguma energia. Não pensei em viver sem frigorífico mas isso levou-me a reflectir, mais uma vez, sobre o futuro. Acredito que ainda tenham na memória as palavras de Al Gore na Web Summit (já agora, soubemos hoje, a cimeira gerou lucros superiores a 300 milhões de euros, em vários sectores da nossa economia mas principalmente transportes e hotelaria) e no apelo que fez para que a tecnologia e todo o desenvolvimento fossem usados de forma correcta. Isso acontece também em relação aos aparelhos que usamos todos os dias, desde o mais básico ao mais complexo.
Partilho convosco um dos melhores documentários que já vi sobre o futuro: ‘A vida em 2050’, da BBC. Tenho um livro com este nome, foi-me oferecido há uns anos e achei que 2050 ainda era tão longe… Afinal… Está ao alcance da nossa esperança média de vida. Vejam com atenção. Os desenvolvimentos são impressionantes e sim, temos de nos adaptar para nosso bem mas para bem do planeta. Não temos outra casa.